Casa no Parque das Nações

Lisboa, 2020

Casa no Parque das Nações

Casa no Parque das Nações

Localização: Parque das Nações, Lisboa

Programa: Habitação / Reabilitação

Tipologia: Apartamento T3

Área: 133,00m2

Ano: 2020

Estado: Construído

Arquitetura: Cidade Branco Arquitectos

Construção: Cimeira

Fotografias: David Pereira

O apartamento intervencionado situa-se na zona norte do Parque das Nações, uma área desenvolvida entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000. Localizado no quinto e último andar de um edifício com vista privilegiada para o rio Tejo, integra-se num condomínio próximo de comércio, zonas verdes, ciclovias e outras comodidades.

Com uma área generosa e um terraço com vista para o rio, o apartamento apresentava, no entanto, uma organização interior pouco funcional: a sala e a cozinha encontravam-se em extremos opostos da casa. A sala, junto ao terraço, usufruía de excelente luz natural, enquanto a cozinha era estreita, fechada e com pouca iluminação.

A intervenção teve como principal objetivo reorganizar o espaço, aproximando a cozinha da zona social, dado o seu papel central na vivência familiar. A nova disposição resultou numa organização mais fluida: o hall de entrada passou a separar claramente a área privada da social. Esta última, agora em open space, distingue-se em três zonas: estar, refeições e cozinha, todas com ligação direta ao terraço e à luz natural.

Casa no Parque das Nações - planta antigaPlanta Original

Casa no Parque das Nações - planta novaPlanta Redesenhada

A área privada, localizada na extremidade oposta, inclui três quartos (transformando o apartamento num T3), dois dos quais servidos por casas de banho reabilitadas, uma delas integrada na suite. Um dos quartos foi destinado a escritório, com apoio de uma nova casa de banho social, garantindo maior privacidade à zona íntima da casa.

Casa no Parque das Nações

Foram desenhados roupeiros à medida, usados também como elementos de transição entre espaços e níveis de privacidade. O mobiliário da cozinha, também desenhado de raiz, tem como destaque a ilha central com caráter escultórico, funcional tanto para refeições como para trabalho. O mármore cinza de Estremoz contrasta com os tons brancos e a madeira quente, conferindo à casa uma nova harmonia e coerência material que antes não existia.

 

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