Casa do Abacateiro
Amadora, 2025

Casa do Abacateiro
Localização: Amadora
Programa: Habitação / Construção Nova
Tipologia: Moradia unifamiliar T4
Área: 307,70m2
Ano: 2025
Estado: Licenciamento
Arquitetura: Cidade Branco Arquitectos
Engenharia: eFace - Estudos e Projectos
Renders 3D: Cidade Branco Arquitectos
A Isabel e o Miguel, pretendiam uma casa para a sua família constituída por eles mesmos e a sua filha.
Pretendiam uma casa com luz, com um espaço de trabalho para o Miguel que trabalha em casa, com uma boa cozinha com bastante arrumação e zona de estar com conforto. Os quartos deveriam também ter bons espaços de arrumação, principalmente a suite que deveria ser dotado de um "closet". Ambos valorizam espaços verdes e queriam que estes fizessem parte integrante da estratégia do projecto.
Foi-nos pedido especificamente que fosse pensado um espaço onde será transplantado um abacateiro, esta árvore pertence à Isabel e é uma herança que seu pai lhe deixou. É por esta razão, tão especial, que resolvemos chamar ao projecto: a Casa do Abacateiro.
O lote da intervenção localiza-se na Amadora, numa zona de malha urbana consolidada mas de carácter clandestino. A zona, embora não tenha uma traça típica de arquitectura que se possa destacar, conseguimos encontrar alguns elementos que se vão repetindo nas habitações existentes, nomeadamente: varandas salientes que marcam a silhueta da forma dos volumes, azulejos que revestem os pisos de rés-de-chão e trazem cor e padrão às ruas; as casas também são pontuadas com pequenas zonas verdes normalmente no espaço entre o passeio e as casas. Foram estas características que fomos buscar para nos guiar na imagem que a casa teria.
A casa a nível de programa caracteriza-se por ser um T4, um volume que se posiciona mais chegado à rua e se afasta do limite tardoz criando uma zona de logradouro desafogada que está relacionada directamente com a zona social da casa (sala de estar, sala de refeições e cozinha). No primeiro andar temos os quartos e instalações sanitárias de apoio - os quartos são enriquecidos com varanda ou terraço para usufruto do exterior.
O interior é marcado por um vazio - uma zona de duplo pé-direito, que traz uma relação directa entre o rés de chão e o primeiro andar. Há ainda um piso abaixo da cota de soleira (cave) que serve de estacionamento e apoio de lavandaria.
A ideia do projecto passou por integrá-lo urbanisticamente no seu contexto, não querendo que se destaque para além dos elementos comuns que identificámos na envolvente, o verde como perta integrante da imagem da casa é uma estratégia assumida pelo que toda a zona envolvente da implantação é marcada por canteiros e zonas verdes que se pretendem volumosas, assim como varandas são caracterizadas com o pormenor de ter canteiros integrados e a cobertura é uma cobertura verde ou seja, pretende-se dar protagonismo ao verde e que este de alguma forma traga uma "camuflagem" ao edifício tomando-o mais leve na paisagem.
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